Administración pública comparada: análisis de laboratorios públicos de Brasil y Argentina
Contenido principal del artículo
Resumen
En las últimas décadas, influenciada por la crisis de la burocracia weberiana y por los ideales del New Public Management (NPM), la administración pública ha buscado la implementación de un modelo gerencial que tienda a la efectividad de la acción estatal y la entrega de los resultados pretendidos a la población. En la perspectiva del NPM aplicada a las políticas de salud pública, específicamente aquellas relacionadas con la producción de medicamentos, hay acciones gubernamentales dirigidas a alcanzar la oferta necesaria de los mismos, entre las que se destaca la inversión en infraestructura de los laboratorios públicos que apuntan, sobre todo, a la autonomía en la producción de medicamentos para la atención de los usuarios de los sistemas públicos de salud, garantizando calidad adecuada y precios justos. Ante la necesidad de comparar las diversas realidades dentro de la administración pública, se observa que la situación de Brasil no está disociada de la de Argentina en lo que refiere a la producción pública de medicamentos. En este escenario, el objetivo general del presente trabajo es comparar la gestión de los procesos realizada por los laboratorios farmacéuticos públicos de esos países. Para ello, se analizan los laboratorios públicos: Instituto de Tecnología en Fármacos (Farmanguinhos), ubicado en el Estado de Río de Janeiro, Brasil, y Laboratorio Industrial Farmacéutico S.E. (LIF) de la Provincia de Santa Fe, Argentina. A partir de un criterio de procesos, proveniente de tres modelos de excelencia en gestión pública de Brasil y Argentina, se generan categorías que revelan la oportunidad de analizar comparativamente la gestión de procesos de dichas organizaciones, además de identificar dimensiones de la literatura de gestión de procesos presentes y ausentes en el fenómeno estudiado.
Citas
Abrucio, F. L. (1997). O impacto do modelo gerencial na administração pública: um breve estudo sobre a experiência internacional recente. Brasilia: ENAP.
Brasil. Presidência da República. Decreto n° 5.378, de 23 de fevereiro de 2005. Institui o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - Gespública e o Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, e dá outras providências. Recuperado de: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/.../D5378.htm_
Brasil. Presidência da República. Portaria n°. 2.531, de 12 de novembro de 2014. Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt2531_12_11_2014.html
Bresser Pereira, L. (2008). Gestão do setorpúblico: estratégia e estruturação CTQG, Câmara Técnica de Qualidade do Gasto. Sistemas de informação de custos no Governo Federal: orientações para o desenvolvimento e implantação de metodologia e Sistema de geração e emprego de informações de custos no Governo Federal. Brasília: SOF.
Bresser Pereira, L. (2006). Gestão do setor público: estratégia e estrutura para um novo Estado. En L. Bresser Pereira & P. Spink (Eds.), Reforma do Estado e administração pública gerencial. Río de Janeiro: FGV.
Cardoso de Matos Pinto, I. (2008). Mudanças nas políticas públicas: a perspectiva do ciclo de política. Revista de Políticas Públicas, 12(1), pp. 27-36.
De Paula, A. P. P. (2015). Por uma nova gestão pública. Río de Janeiro: Editora FGV.
Ferreira, A. R. (2009). Modelo de excelência em gestão pública no governo brasileiro: importância e aplicação. Recuperado de http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/ferrerib.pdf
Fundação Nacional da Qualidade (2013). Critérios de Excelência. São Paulo: FNQ.
Fundación Premio Nacional a la Calidad (2013). Modelo para Una Gestión de Excelencia - Organizaciones Sin Fines Lucrativos. Buenos Aires: FPNC.
Gespública (2014). Modelo de Excelência em Gestão Pública. Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão / Secretaria de Gestão (SEGEP).
Hood, C. (1991). A public management for all seasons? Public administration, 69(1), pp. 3-19.
Isturiz, M. A. (2011). La producción estatal de medicamentos en la Argentina. Voces en el Fenix, 7, pp. 110-115.
Matias-Pereira, J. (2008). Administração pública comparada: uma avaliação das reformas administrativas do Brasil, EUA e União Européia. Revista de Administração Pública, 42(1), pp. 61-82.
Petri, S. M., da Rosa, M. M., Bernardo, F. D., & Bianco, P. (2014). Gestão pública através de mapas estratégicos do Balanced Scorecard: um estudo de caso do Festival Floripa Teatro Isnard Azevedo. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 13(40), pp. 67-79.
Resende Junior, P. C. & Reis, A. L. N. (2016). Incursion of knowledge management in management excellence awards: an analysis in the latin-american context. Brazilian Journal of Operations & Production Management, 13(2), pp. 150-158.
Rezzoagli, B. A. (2015). Investigación: Nueva gestión pública, mutaciones organizativas y control externo: un análisis desde el sector público santafesino. Ciencias Económicas, 12(2), pp. 9-18.
Silva Neto, J. M., & Ribeiro, R. P. (2012). Gestão Estratégica de Recursos Públicos: Avaliação das variáveis restritivas à efetividade na execução do Programa de Saúde da Família. REAd-Revista Eletrônica de Administração, 18(1), pp. 191-210.
Trosa, S. (2001). Gestão pública por resultados: quando o Estado se compromete. Río de Janeiro: Revan.
Vergara, S. C. (2000). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas.
Yin, R. K. (2015).Estudo de caso: Planejamento e Métodos. São Paulo: Bookman Editora.